sexta-feira, 19 de abril de 2013

Colegas, o que ainda nos resta? Temos alguma moral???




Má que que isso Dra.? é a Sra. que defende os professores???

Hoje tive que ir ao médico.  Estava no chuveiro e ligaram da escola p/ saber se eu podia ir mais cedo a fim de adiantar as últimas aulas.  Disse que não daria, mas que faria tudo para chegar no horário.  O problema das inspetoras, é que houve muitas faltas e elas não tinham como segurar os alunos até a última aula.

Fui ao médico sem almoçar.  Peguei duas conduções até chegar ao ponto que me levaria para a escola.  Foi então que percebi que não havia dinheiro no bolso e pus-me a caminhar ao banco mais próximo.

Demorei, fiquei com fome e almocei uns pastéis, mas já eram 4 horas da tarde.  Fui ao ponto, o ônibus demorou.  Liguei o fone de ouvido e ouvi que estávamos em estado de greve já a partir daquele momento.  Entendendo que não daria tempo e eu não tinha créditos para ligar para a escola, resolvi pegar outro ônibus e ir até a APEOESP aqui em Santos.

Próximo das 18 horas, cheguei à frente do sindicato e os portões estavam abertos, mas não havia ninguém, a não ser uma ou duas pessoas na secretaria lá do lado de dentro e uma Sra., muito bem arrumada, muito distinta..., parada bem na frente do portão de entrada, na calçada.

Calculei que era alguém da APEOESP.  Me aproximei e perguntei: "Oi, tudo bem???  ...ehh...  Quem é a Sra.?" (imaginando que pudesse ser uma professora, por exemplo).  E ela respondeu ríspida: "Isso não é da sua conta." - Tentei de novo: "A Sra. trabalha aqui?" - Ela, numa bela de uma cortada: "Cidadão, não interessa.  Eu não te conheço...".

Aquilo virou um tenso diálogo, pois eu queria alguma informação dos acontecimentos...  Ela acabou dizendo, muito sem educação, que fora professora por 20 anos, e que por mais não sei quantos anos, agora era advogada na APEOESP, mas que na calçada ela não me devia satisfação...  Eu lhe disse, por fim, enojado, por umas duas vezes: "A Sra. é péssima!!".

Parou um táxi e ela entrou no banco de trás.  Entrando, disse: "Você vai ter notícias de mim...  nós ainda vamos nos encontrar...".  Fechou a porta e eu disse, já de maneira relativamente irônica: "Doutora, a Sra. está me ameaçando?".  Ela falou alguma coisa ao taxista e eles saíram...

Nenhum comentário:

Postar um comentário