segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
Setor privado é essencial para a economia, diz Dilma
15/8/2012 - 14:02 - Por Redação, com Reuters - de Brasília
A presidenta Dilma Rousseff afirmou que o governo brasileiro continuará induzindo o desenvolvimento do país, com a busca da melhoria da infraestrutura, para reduzir o chamado custo Brasil, e reconheceu que o setor privado é essencial no processo de tornar a economia mais competitiva.
Governo lançou pacote de concessões de ferrovias e rodovias que prevê investimentos de R$ 133 bilhões.
- Vamos reforçar a capacidade do Estado de planejar, organizar a logística, e compartilharemos com o setor privado a execução dos investimentos e a prestação dos serviços – disse a Presidenta, após o anúncio, nesta quarta-feira, de um programa de concessões de rodovias e ferrovias, que envolve investimentos de 133 bilhões de reais.
- Meu governo reconhece as parcerias com o setor privado como essenciais à continuidade e aceleração do crescimento – acrescentou.
Para a presidenta, a criação de uma empresa de planejamento e logística, anunciada junto com o pacote, é “um passo fundamental” nessa etapa de investimentos na infraestrutura do país.
A Presidenta procurou fazer distinção entre o novo plano de concessões e as privatizações realizadas em governos passados, ressaltando que “nós aqui não estamos desfazendo um patrimônio público para acumular caixa ou reduzir dívida”.
Em um momento de crescimento fraco da economia brasileira, a Presidenta finalizou dizendo que o país precisa de taxas de crescimento compatíveis com suas necessidades de distribuição de renda.
Comentário do autor do blog:
"Na era Reagan/Tatcher, pós Guerra Fria, onde o capitalismo se acentuou autoproclamando-se 'o grande vencedor', falava-se numa tal '3ª via'. A ideia até que soava bem, mas logo se mostrou como um grande golpe mundial das economias hegemônicas. A tal 3ª via era, na verdade, uma articulação que tirasse dos Estados - em especial, dos emergentes - a real autonomia na economia, transferindo, de maneira estratégica, todo o poder às grandes corporações multinacionais e órgãos financeiros, então sustentadores do grande projeto de domínio. Era a política do 'Estado mínimo'.
Seguiu-se em ritmo frenético uma década de ações e alinhamentos do dito 3º mundo com tais economias. Assistíamos tudo como se não houvesse mais retorno, e que a base das sociedades - que davam a sustentação a toda aquela estrutura (e que era a maioria) -, tinha perdido definitivamente o jogo. Aqui no Brasil, foi a década da investida neoliberal, ou a década de FHC. Depois veio o governo dos trabalhadores e, incrivelmente, conseguimos resgatar o antigo projeto democrático.
Agora, com essas medidas do governo Dilma, a mídia reacionária já está armada para confundir a opinião pública, defendendo uma pretensa 'traição' do governo dos trabalhadores que teve como uma de suas bandeiras o 'não ao entreguismo de FHC', que aliás, foi muito, mas muito diferente mesmo: 'foi entreguismo na real - privatizações a preço de banana, do qual, aquele dinheiro, ninguém mais viu'.
O que o governo dos trabalhadores está implementando neste momento é uma espécie de diversificação da economia, porque 'se dermos a economia à iniciativa privada, o trabalhador vira escravo; se dermos tudo ao Estado, vira bagunça'. Como dizia a Dra. Vera Bittencourt: 'nem tanto ao mar, nem tanto à terra'. Mas está tudo certo: 'trabalhador que é trabalhador mesmo, está acostumado a comer misto quente'."
Disponível em...
http://correiodobrasil.com.br/setor-privado-e-essencial-para-economia-diz-dilma/501577/
http://correiodobrasil.com.br/setor-privado-e-essencial-para-economia-diz-dilma/501577/
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Vê se te manca, picolé de chuchu... - "SALÁRIO DOS PROFESSORES ATRASADO POR 4 MESES"
Clipping Educacional - SECOM/CPP
07/MAIO/2012
O jornal 'O Estado de S.Paulo', publicou no último sábado (5/5-pág.A/3), editorial intitulado 'SALÁRIOS ATRASADOS' , ressaltando que as aulas do ensino fundamental em São Paulo começaram na primeira semana de fevereiro, mas uma parcela expressiva dos 217 mil professores da rede pública estadual ainda não recebeu os salários a que tem direito pelos três meses já trabalhados. Os mais atingidos pelo atraso do pagamento são os 29,4 mil docentes temporários, que representam 13,4% do total de integrantes do magistério público paulista.
Eles não são concursados e foram contratados pelo governo estadual em caráter emergencial, no início do ano, para evitar que muitas escolas, especialmente as da periferia da capital, as da região metropolitana e as das zonas rurais de pequenas cidades do interior, deixassem de funcionar. Mas os professores temporários estão trabalhando de graça, pois nem o salário de fevereiro, que deveria ter sido pago na primeira quinzena de março, foi depositado até o momento. Vários docentes concursados também reclamam que estão sem receber.
As autoridades educacionais informaram não saber o número exato dos professores concursados e temporários prejudicados e não deram prazo para normalizar a situação. A informação - não oficial - é de que os pagamentos atrasados estarão regularizados até o final de junho, ou seja, cinco meses após o início do ano letivo. A legislação trabalhista obriga o empregador a depositar os salários dos trabalhadores até o quinto dia útil após o mês trabalhado.
A Secretaria Estadual da Educação atribuiu o atraso do pagamento a entraves burocráticos. Segundo as autoridades educacionais, os casos são pontuais e o atraso - que já havia sido previsto no início do ano pelo próprio governador Geraldo Alckmin, segundo elas, se deve a dificuldades de cadastramento dos docentes temporários que ingressaram pela primeira vez na rede estadual de ensino fundamental. As entidades do professorado refutam esses argumentos. "Isso é absurdo e inacreditável. Ter problemas de cadastro, num sistema em que tudo é computadorizado e informatizado, revela desorganização", diz o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão.
Os líderes sindicais do professorado alegam que a falta de pagamento vem atingindo quem já trabalhou como docente temporário por muitos anos, tendo renovado o contrato diversas vezes, e quem ingressou na rede do ano passado, estando com o contrato em vigência. Os dirigentes de entidades de professores também afirmam que, apesar de as autoridades educacionais terem comunicado informalmente que os salários atrasados poderão ser depositados até o final do próximo mês, o governo ainda não tem uma previsão exata do dia do pagamento, uma vez que o dinheiro ainda não teria sido provisionado pela Secretaria da Fazenda.
A falta de pagamento desestimula os professores, e quem sofre as consequências da inépcia administrativa do governo estadual são os estudantes. Os docentes que estão sem receber têm sido obrigados a fazer empréstimos bancários ou a pedir apoio financeiro à família. "Ninguém explica nada. Na escola, a culpa é atribuída à Secretaria da Educação. E, nas diretorias de ensino, a culpa é jogada em cima da Secretaria da Fazenda", diz a professora Janice Aparecida da Silva, que entrou para o magistério público estadual há 21 anos. "Ninguém explica o porquê do atraso. É humilhante", afirma a professora temporária Carina Silya, que ensina língua portuguesa numa escola na zona rural de Cachoeira Paulista e está na rede há cerca de cinco anos.
Além do atraso de pagamentos, as entidades do professorado denunciam que, em muitas escolas, faltam docentes em matéria fundamentais, como matemática e geografia. O governo alega que o déficit de professores da rede estadual é de apenas 0,6% e atribui o problema a falecimentos, exonerações e licenças. Custa crer que o Estado mais rico da Federação apresente justificativas como essas. Atraso de pagamento e falta de professores são as consequências da incompetência administrativa e da falta de planejamento.
fonte: http://www.cpp.org.br
quarta-feira, 9 de maio de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
ALGUNS DEGRAUS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
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Em 1932, um grupo de intelectuais brasileiros, ligados à educação e à cultura nacional, lançou o “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”, que só viria a ser amplamente divulgado, em 1945.
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Esta proposta se fez presente num período de franca modernização do Brasil; mudanças políticas, culturais, econômicas e sociais compunham o ar dinâmico e um tanto revolucionário da época. Enquanto campo social em transformação, a educação tinha a preocupação de ir contra os métodos tradicionais de ensino e proporcionados apenas a uma pequena elite.
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Este grupo de intelectuais, dentre os quais se encontravam Anysio Teixeira e Fernando de Azevedo, tinha uma visão inovadora em prol da “EDUCAÇÃO PARA FORMAR UMA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA”, o que ainda parecia muito para uma sociedade que estava apenas engatinhando na modernização.
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Entre crises e progressos, veio o Estado Novo, a II Grande Guerra e o avanço gradativo das tendências socialistas no âmbito político nacional. A elite dominante muito se incomodou com isso.
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Foi então que a ordem tradicional, num ato de desespero violento a fim de garantir o status quo vigente, empreendeu um duro golpe que tentou neutralizar as bases pensantes em nosso país: era o “Golpe Militar de 1964”.
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As propostas que visavam o avanço rumo a uma sociedade verdadeiramente democrática, de cidadãos conscientes e participantes, foram congeladas por mais de 20 anos, e o projeto do Manifesto dos Pioneiros, teve que esperar uma estação de ares mais propícios.
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Finalmente, com a abertura política ou o período de redemocratização, após as nuvens cinzentas dos “Anos de chumbo”, o próximo empenho seria efetivar uma nova Constituição, o que ocorreria em 1988. Esta Carta Constitucional entraria para a História como a “Constituição Cidadã”.
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Mas sabemos – e hoje sabemos muito mais... -, que a Lei Maior de uma nação não é suficiente para resolver os problemas reais, concretos que a afligem. Naquele momento, tudo estava por se refazer, mas o legado da ditadura ainda estava fortemente estampado nos campos econômico e social que se encontravam esfrangalhados.
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Seguiram os planos econômicos que se anunciavam milagrosos, um após o outro, mas nada funcionava. Também, a troca compulsiva dos presidentes que não completavam um mandato inteiro: Tancredo Neves, José Sarney, Collor de Melo, Itamar Franco. Definitivamente, o setor educacional, entre muitos outros, tinha que permanecer mais algum tempo na geladeira até que se fosse possível resgatar o antigo projeto.
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Então veio Fernando Henrique como presidente desenvolver o Plano Real, que lançou enquanto ainda ministro de Itamar. Foi o início da reestruturação econômica.
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Até que, aparentemente, tudo caminhava bem, mas então o povo começou a desconfiar de certos acontecimentos, como, por exemplo, a campanha das privatizações das estatais.
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Na verdade, muitos estavam aptos a engolir as privatizações, afinal, o país precisava de dinheiro e a pessoa do “grande sociólogo”, acreditávamos, não seria passível de traição. Só que de repente, começou-se muito a falar em globalização, em neoliberalismo e, mais do que palavras, o avanço rápido e notório de certas políticas externas para com o Brasil e América Latina em geral, e também, certas relações e posturas subalternas do então presidente FHC, fez arder o suor do trabalhador que resolveu arriscar no PT do Lula, aquele subversivo, agitador, panfleteiro... Não é para menos: “tudo estava cheirando a um novo e grande golpe internacional”. Já tínhamos visto aquela novela e estávamos, por fim, vacinados.
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Na área da Educação, naqueles mandatos de Fernando Henrique, cinco foram as iniciativas marcantes que lançariam as bases para a continuidade e para o aperfeiçoamento das políticas educacionais do partido dos trabalhadores: a “Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional” (LDB/96); os “Parâmetros Curriculares Nacionais” (PCN’s); o “Provão”; o “Bolsa Família” e o “Plano Nacional de Educação” (2001-2010).
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Mas devemos ter em mente que todas estas medidas eram extensões reais do que fora estabelecido pela sociedade representada na Constituição de 88. Medidas ainda fortemente influenciadas pela cúpula e pelas diretrizes ideológicas do partido da situação (PSDB); menos democrática do que na verdade deveria ser, portanto.
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No governo do partido dos trabalhadores, aquelas iniciativas foram ampliadas e mais bem desenvolvidas. É certo que as políticas educacionais, a partir daí, tinham muito das prerrogativas do Manifesto dos Pioneiros, ora gradativamente resgatadas.
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Assim, o “Bolsa Família” passou a atingir mais pessoas, inclusive, elevando-as para além de um patamar de miséria. Daquele “Provão”, uma série de índices foram implementados a fim de se mensurar a instrução dos brasileiros. Hoje temos a “Prova Brasil”, o “Ideb”, o “Enem”, e já se fomenta uma avaliação periódica nacional dos professores, inclusive para substituir os concursos estaduais e municipais do país, muitas vezes, tão duvidosos. A partir disso, a oferta de oportunidades, antigo anseio do Manifesto, aos poucos começa a se tornar realidade.
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O grande passo deste governo atual no setor educacional, ao meu ver, começou com a 1ª mobilização quase total dos profissionais da educação por meio do “CONAE” (28/março a 1º/abril/2010). Daí resultou o novo “Plano Nacional de Educação” (2011-2020), que apresenta 20 metas bem claras a serem atingidas.
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O “piso nacional dos professores”, prevista na Constituição e no PNE/2001, se efetivou em 2009 e caminha a passos relativamente satisfatórios no intuito de se equiparar o salário dos licenciados à média nacional de outros profissionais de nível superior.
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Outras orientações do antigo Manifesto estão sendo colocadas em prática, mas a maior vitória, até agora, é ter-se alcançado uma sociedade muito mais democrática do que aquela dos anos sombrios da ditadura, ou mesmo, dos anos de modernização progressiva, ou ainda: da “década perdida” à “era do neoliberalismo”.
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Entendo que o que falta agora, quando muitos já estão conectados, é empreender um trabalho para formar cidadãos conscientes dos fatos, conscientes de si, críticos e, principalmente, com ânimo suficiente para se ver participante da sociedade, construtor ativo de sua história. Ou seja: como buscava o Manifesto dos Pioneiros, de 32; a Constituição, de 88; a LDB, de 96 e os dois últimos Planos Nacionais de Educação, falta agora, após esta longa gestação, ensinar mesmo aquela tal “Cidadania”. E não podemos ensinar cidadania sem que sejamos, de fato, cidadãos comprometidos:
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O professor que realmente ensina, quer dizer, que trabalha os conteúdos no quadro da rigorosidade do pensar certo, nega como falsa a fórmula farisaica do “faça o que eu mando, não faça o que eu faço”. Quem pensa certo está cansado de saber que a palavra a que falta corporeidade do exemplo, pouco ou quase nada vale. Pensar certo é fazer certo. (FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1994)
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Paulo Sergio Teixeira [28FEV2012]
-domingo, 26 de fevereiro de 2012
PROFESSOR(A), SUGESTÃO DE LEITURA: "PARA ENTENDER A EDUCAÇÃO BRASILEIRA, ANTES E DEPOIS DA REDEMOCRATIZAÇÃO" - BÁRBARA FREITAG
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Bárbara Freitag, em sua tese de doutoramento em Política Educacional Brasileira de 1972, que resultou no seu excelente trabalho “Escola, Estado e Sociedade” -, nos propõe uma visão de superação da educação positivista, denunciando Durkheim e Parsons como defensores de uma sociedade que preserva as diferenças de classes em sua concepção. Ela instiga, a partir daí, uma compreensão das políticas educacionais baseada nos princípios do “conflito” como forma de superação das diferenças sociais. Assim, a Dra. Bárbara não entende como princípio essencial para a educação, uma base moral estática que mantenha os valores sociais na permanência, na reprodução de suas normas, mas defende que a escola tem um papel transformador e superador do status quo que determina a distância entre dominadores e dominados.
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De origem alemã, formada em meio aos remanescentes da Escola de Frankfurt, radicada no Brasil, seu argumento vai de encontro a um trabalho social de emancipação através de um contra-tradicionalismo, mas sem os dogmas e sem o radicalismo do marxismo ortodoxo.
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Em sua obra de referência, cita e compara Durkheim, Parsons (funcionalistas), Dewey (democrata, progressista), Gramsci (marxista), Passeron, Bourdieu (estruturalistas), Althusser, Poulantzas, Establet (marxistas estruturalistas), escolas reacionárias da economia da educação e seus críticos, entre outros.
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Considerando as diferentes posturas e ideias destes autores, a obra de Freitag torna-se uma referência fundamental ao entendimento de nossos processos histórico-pedagógicos, pois traz, a partir de novas interpretações e comparações, uma visão muito clara sobre as forças que delinearam as políticas da educação nacional até a efetivação deste seu trabalho (1980).
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A obra de Freitag nos serve bem para entender as políticas reacionárias de educação até o fim do período militar e nos permite, a partir daí, entender as novas propostas para o setor educacional estabelecidas na Constituição de 1988 e as políticas implementadas nos governos democráticos mais recentes.
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Vale lembrar que as propostas que orientam os rumos atuais para com a educação brasileira, nasceu e foi fomentada já há quase um século, com o "Manifesto dos Pioneiros", de 1932. Ali tudo começou, e apesar de tanto tempo, somente agora está sendo possível efetivar as políticas de educação nos moldes democráticos que sofreram tantos percalços.
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FREITAG, Bárbara. Escola, Estado & Sociedade. São Paulo: Moraes, 1980.
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Boa leitura!
sábado, 25 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
DRHU informa que está providenciando o pagamento dos direitos dos professores da categoria "O" - 08FEV2011

APEOESP cobra definição sobre a data do pagamento
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O Departamento de Recursos Humanos (DRHU) da S.E.E. informou que vai fazer o pagamento dos meses de dezembro (parcial) e janeiro e 1/3 de férias (para os que têm direito) aos professores da categoria "O" que tiveram seus contratos reativados em função da suspensão da “quarentena” de 200 dias.
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O órgão também informou que ainda não há uma data definida para o pagamento, que poderá ser feito em folha suplementar. A APEOESP está acompanhando o assunto e exigindo que o pagamento seja feito com urgência.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Professoras dizem ter sido vetadas por obesidade

Clipping Educacional - DE SÃO PAULO [03FEV2011]
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Candidatas a um cargo de professora da rede estadual paulista afirmam que foram impedidas de assumir o trabalho por serem obesas, informa a reportagem de Talita Bedinelli publicada na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
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Cinco docentes de três cidades diferentes da Grande SP disseram à Folha que seus exames clínicos não tinham alteração e, mesmo assim, foram consideradas "inaptas" pelo Departamento de Perícias Médicas de SP.
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Elas foram aprovadas em uma prova, participaram de um curso de formação e passaram em uma segunda prova. No começo deste ano, foram submetidas à perícia.
Elas foram aprovadas em uma prova, participaram de um curso de formação e passaram em uma segunda prova. No começo deste ano, foram submetidas à perícia.
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Na semana passada, ouviram dos diretores de escolas onde dariam aula que foram reprovadas no exame.
Na semana passada, ouviram dos diretores de escolas onde dariam aula que foram reprovadas no exame.
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Elas afirmam que ainda não tiveram acesso ao laudo e que não foram informadas oficialmente do motivo da reprovação. Entraram com recurso e com um pedido de vistas do resultado.
Elas afirmam que ainda não tiveram acesso ao laudo e que não foram informadas oficialmente do motivo da reprovação. Entraram com recurso e com um pedido de vistas do resultado.
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Duas dizem que ouviram dos médicos, no dia da consulta, que provavelmente não seriam aprovadas pela perícia em razão do peso.
Duas dizem que ouviram dos médicos, no dia da consulta, que provavelmente não seriam aprovadas pela perícia em razão do peso.
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OUTRO LADO
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A Secretaria de Gestão Pública, que responde pelo Departamento de Perícias Médicas de São Paulo, disse que o estatuto dos funcionários públicos determina que um dos requisitos para o ingresso no serviço público é que o candidato goze de boa saúde, "comprovada em inspeção realizada em órgão médico oficial, no Estado de SP".
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O órgão não respondeu, entretanto, se a obesidade foi o fator que tornou inaptas para o cargo as cinco professoras citadas pela Folha, por motivos de "sigilo médico".
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fonte: http://www1.folha.uol.com.br
A discriminação contra os obesos
CARTA ABERTA AOS SECRETÁRIOS DA EDUCAÇÃO E DA GESTÃO PÚBLICA DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
[Encaminhado em 06FEV2011]
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Caros Secretários Herman Jacobus Cornelis Voorwald e Julio Semeghini,
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Meu nome é Pedro Ramos de Toledo e venho por meio desta missiva externar meu profundo desagrado com a posição do Governo do Estado referente aos professores obesos aprovados em concurso da Rede Estadual de Ensino. Após um ano e meio de processo seletivo, no qual fomos submetidos a duas provas eliminatórias e a um curso de formação com avaliações semanais, vemo-nos surpreendentemente proibidos de exercer a profissão de professor, um sonho para muitos de nós.
Meu nome é Pedro Ramos de Toledo e venho por meio desta missiva externar meu profundo desagrado com a posição do Governo do Estado referente aos professores obesos aprovados em concurso da Rede Estadual de Ensino. Após um ano e meio de processo seletivo, no qual fomos submetidos a duas provas eliminatórias e a um curso de formação com avaliações semanais, vemo-nos surpreendentemente proibidos de exercer a profissão de professor, um sonho para muitos de nós.
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Sou obeso e, como muitos outros que sofrem da mesma condição, também fui considerado inapto para exercer o magistério. A pessoa obesa sofre cotidianamente com a discriminação social. Somos considerados feios, preguiçosos e mal-ajambrados. Não raro o obeso é motivo de piadas ao tentar passar por uma catraca ou uma porta giratória, ou mesmo vítima de hostilidade ao ser obrigado a se esgueirar no meio da multidão em estabelecimentos e transportes públicos lotados. Estamos sujeitos a conviver diariamente com troças, forma debochada de desprezo e, diferentemente de outras “minorias”, encontramo-nos em condição especialmente vulnerável, pois não contamos com entidades de defesa de nossos direitos civis ou campanhas de conscientização contra o preconceito.
Sou obeso e, como muitos outros que sofrem da mesma condição, também fui considerado inapto para exercer o magistério. A pessoa obesa sofre cotidianamente com a discriminação social. Somos considerados feios, preguiçosos e mal-ajambrados. Não raro o obeso é motivo de piadas ao tentar passar por uma catraca ou uma porta giratória, ou mesmo vítima de hostilidade ao ser obrigado a se esgueirar no meio da multidão em estabelecimentos e transportes públicos lotados. Estamos sujeitos a conviver diariamente com troças, forma debochada de desprezo e, diferentemente de outras “minorias”, encontramo-nos em condição especialmente vulnerável, pois não contamos com entidades de defesa de nossos direitos civis ou campanhas de conscientização contra o preconceito.
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Se o quadro já é desolador, o Poder Público do Estado de São Paulo, na contramão das políticas inclusivas que alicerçam a luta dos Direitos Civis em nosso país, decide limitar a cidadania de todo um grupo social, tornando-nos, aos olhos do mundo, cidadãos de segunda classe. A exclusão de obesos na avaliação do Departamento de Perícias Médicas é uma afirmação categórica de concordância com todos os estereótipos preconceituosos com os quais os obesos são estigmatizados. Legalizou-se a discriminação.
Se o quadro já é desolador, o Poder Público do Estado de São Paulo, na contramão das políticas inclusivas que alicerçam a luta dos Direitos Civis em nosso país, decide limitar a cidadania de todo um grupo social, tornando-nos, aos olhos do mundo, cidadãos de segunda classe. A exclusão de obesos na avaliação do Departamento de Perícias Médicas é uma afirmação categórica de concordância com todos os estereótipos preconceituosos com os quais os obesos são estigmatizados. Legalizou-se a discriminação.
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Caros Secretários, até o momento as desculpas dadas pelo Poder Público são pífias. Afirmar que tais laudos se sustentam exclusivamente em critérios médicos é de uma pobreza intelectual atroz. Foucault já chamou a atenção para o papel disciplinador e coercitivo dos discursos “científicos”, que foram utilizados seguidas vezes, ao longo da História, como “fatos irrefutáveis” para justificar as mais diversas atrocidades. Hoje o “gordo” é a bola da vez. Mas, não faz muito tempo, os mesmos médicos e cientistas diziam – amparados por dezenas de “pesquisas sérias e quadros estatísticos” acima de qualquer suspeita – que os negros, índios e povos mestiços eram geneticamente inferiores aos povos nórdicos. Tal afirmação tornou-se um regime de verdade que sustentou pavorosas políticas de embranquecimento e deu fôlego para doutrinas eugenistas por todo o mundo. Sob a máscara da neutralidade científica, regimes de verdades essencialmente reacionários puderam se infiltrar nos aparatos coercitivos da sociedade e justificar práticas abertamente preconceituosas. O que ocorre agora é exatamente o caso.
Caros Secretários, até o momento as desculpas dadas pelo Poder Público são pífias. Afirmar que tais laudos se sustentam exclusivamente em critérios médicos é de uma pobreza intelectual atroz. Foucault já chamou a atenção para o papel disciplinador e coercitivo dos discursos “científicos”, que foram utilizados seguidas vezes, ao longo da História, como “fatos irrefutáveis” para justificar as mais diversas atrocidades. Hoje o “gordo” é a bola da vez. Mas, não faz muito tempo, os mesmos médicos e cientistas diziam – amparados por dezenas de “pesquisas sérias e quadros estatísticos” acima de qualquer suspeita – que os negros, índios e povos mestiços eram geneticamente inferiores aos povos nórdicos. Tal afirmação tornou-se um regime de verdade que sustentou pavorosas políticas de embranquecimento e deu fôlego para doutrinas eugenistas por todo o mundo. Sob a máscara da neutralidade científica, regimes de verdades essencialmente reacionários puderam se infiltrar nos aparatos coercitivos da sociedade e justificar práticas abertamente preconceituosas. O que ocorre agora é exatamente o caso.
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Diversos obesos têm relatado situações de constrangimentos e humilhações durante a perícia médica: Uma professora, ao ser avisada que reprovaria no exame, já sob forte tensão, foi obrigada a ouvir um sermão sobre “como ela estava deformando o seu corpo”; outra, após explicar que engordou ao ter dado a luz ao seu primeiro filho, ouviu como resposta que “ela comia como se ainda estivesse grávida”. Eu mesmo fui obrigado a ouvir que “ninguém quer um funcionário balofo como você”. Este é o nível dos profissionais que nos vem julgando. Subterrâneo.
Diversos obesos têm relatado situações de constrangimentos e humilhações durante a perícia médica: Uma professora, ao ser avisada que reprovaria no exame, já sob forte tensão, foi obrigada a ouvir um sermão sobre “como ela estava deformando o seu corpo”; outra, após explicar que engordou ao ter dado a luz ao seu primeiro filho, ouviu como resposta que “ela comia como se ainda estivesse grávida”. Eu mesmo fui obrigado a ouvir que “ninguém quer um funcionário balofo como você”. Este é o nível dos profissionais que nos vem julgando. Subterrâneo.
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Não faço aqui uma apologia da obesidade, Secretários. Sei dos riscos à saúde que a obesidade traz, bem como do desconforto em que vive o obeso. No entanto, é lamentável que minha capacidade profissional seja sumariamente desqualificada por ser “balofo”. É humilhante ser tratado como um incapaz. É aviltante ser vítima de preconceito. As Secretarias perderam uma excelente oportunidade de começar a mapear, através do Departamento de Perícias Médicas, servidores com problemas de peso para oferecer-lhes oportunidades de tratamento. Ao invés, preferiram cortar fundo com a navalha da exclusão. Esse episódio grotesco mostra como um regime de verdade científico pode agir como ferramenta de opressão e preconceito. Mais um episódio a figurar entre incontáveis medidas que caracterizam a péssima relação entre a atual administração e os profissionais da educação.
Não faço aqui uma apologia da obesidade, Secretários. Sei dos riscos à saúde que a obesidade traz, bem como do desconforto em que vive o obeso. No entanto, é lamentável que minha capacidade profissional seja sumariamente desqualificada por ser “balofo”. É humilhante ser tratado como um incapaz. É aviltante ser vítima de preconceito. As Secretarias perderam uma excelente oportunidade de começar a mapear, através do Departamento de Perícias Médicas, servidores com problemas de peso para oferecer-lhes oportunidades de tratamento. Ao invés, preferiram cortar fundo com a navalha da exclusão. Esse episódio grotesco mostra como um regime de verdade científico pode agir como ferramenta de opressão e preconceito. Mais um episódio a figurar entre incontáveis medidas que caracterizam a péssima relação entre a atual administração e os profissionais da educação.
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Mesmo o discurso que parte do ponto de vista da boa administração é patético. Se é do interesse público vetar pessoas obesas de ingressar no funcionalismo estadual para não assumir riscos de afastamentos e custeio de possíveis futuros tratamentos para os professores admitidos, tal interesse também deveria abarcar fumantes, idosos, pessoas estrábicas, hipertensos, anoréxicos, soropositivos, portadores de necessidades especiais etc. Poderíamos extrapolar e estender tal restrição às mulheres em idade fértil, que estão sujeitas à maternidade e consequente licença. De todo um universo social, composto por pessoas dotadas de histórias e condições diversas, as pessoas obesas foram selecionadas arbitrariamente, sem qualquer lei ou resolução que fundamente juridicamente tal seleção. Novamente, discriminação.
Mesmo o discurso que parte do ponto de vista da boa administração é patético. Se é do interesse público vetar pessoas obesas de ingressar no funcionalismo estadual para não assumir riscos de afastamentos e custeio de possíveis futuros tratamentos para os professores admitidos, tal interesse também deveria abarcar fumantes, idosos, pessoas estrábicas, hipertensos, anoréxicos, soropositivos, portadores de necessidades especiais etc. Poderíamos extrapolar e estender tal restrição às mulheres em idade fértil, que estão sujeitas à maternidade e consequente licença. De todo um universo social, composto por pessoas dotadas de histórias e condições diversas, as pessoas obesas foram selecionadas arbitrariamente, sem qualquer lei ou resolução que fundamente juridicamente tal seleção. Novamente, discriminação.
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Sou obeso. E sou plenamente capaz de exercer a profissão de professor. Minha formação acadêmica provém de uma das mais conceituadas instituições de Ensino Superior do país e, posso garantir-lhes, é absolutamente sólida. Tenho a dedicação necessária para lecionar, a ponto de superar um concurso público longo e estressante e o fato de a carreira magisterial ser há muito desvalorizada; tenho a vontade necessária, a ponto de abrir mão de um emprego estável cujos rendimentos são maiores do que aquilo que receberei na rede; tenho plena convicção de que a carreira do magistério é a mais nobre de todas as profissões e que não será nos tribunais ou nos salões atapetados dos gabinetes e escritórios, mas nas salas de aula espalhadas pelos rincões deste país, que transformaremos nossa nação na potência tão sonhada pelas gerações que nos antecederam. Não pensem por um único momento que exista qualquer alternativa de desenvolvimento que passe ao largo dos professores. Não há.
Sou obeso. E sou plenamente capaz de exercer a profissão de professor. Minha formação acadêmica provém de uma das mais conceituadas instituições de Ensino Superior do país e, posso garantir-lhes, é absolutamente sólida. Tenho a dedicação necessária para lecionar, a ponto de superar um concurso público longo e estressante e o fato de a carreira magisterial ser há muito desvalorizada; tenho a vontade necessária, a ponto de abrir mão de um emprego estável cujos rendimentos são maiores do que aquilo que receberei na rede; tenho plena convicção de que a carreira do magistério é a mais nobre de todas as profissões e que não será nos tribunais ou nos salões atapetados dos gabinetes e escritórios, mas nas salas de aula espalhadas pelos rincões deste país, que transformaremos nossa nação na potência tão sonhada pelas gerações que nos antecederam. Não pensem por um único momento que exista qualquer alternativa de desenvolvimento que passe ao largo dos professores. Não há.
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Caros Secretários, é um fato que sou obeso. No entanto, antes disso sou um brasileiro que ama sua terra e que quer fazer sua parte. Parem de atrapalhar e se afastem. Gordos ou magros, nós professores temos muito que fazer. Temos um país inteiro para construir.
Caros Secretários, é um fato que sou obeso. No entanto, antes disso sou um brasileiro que ama sua terra e que quer fazer sua parte. Parem de atrapalhar e se afastem. Gordos ou magros, nós professores temos muito que fazer. Temos um país inteiro para construir.
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Grato por sua atenção,
Grato por sua atenção,
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Pedro Ramos de Toledo , 34
Professor de História nomeado para a Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo e Obeso.
Professor de História nomeado para a Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo e Obeso.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
RELEMBRANDO: "RESPEITO AOS EDUCADORES"

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Clipping Educacional - Enviado por José Dirceu
Clipping Educacional - Enviado por José Dirceu
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Os brasileiros têm a oportunidade de ver de perto como se comporta o PSDB no Governo. Engana-se quem pensa que vou mencionar o descalabro na cidade de São Paulo, herança que o governador José Serra deixou para os paulistanos após abandonar a prefeitura para disputar o Governo do Estado. Não cabe aqui igualmente discutir o caos no trânsito que provoca perdas milionárias à economia, nem o fato de que São Paulo não pode mais receber chuva porque alaga e pára. Esses são problemas para um outro debate. O momento pede urgência para uma área que impacta diretamente no futuro do País: a Educação.
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A realidade em São Paulo é que os professores ganham pouco e não receberam a reposição da inflação nos últimos anos. Sem uma sinalização do Governo Serra —cujo secretário de Educação é Paulo Renato Souza, ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso —, os professores decidiram, há quase um mês, paralisar suas atividades e pedir reajuste salarial de 34,3%. O que faria um governante comprometido com a Educação no lugar do governador? Algumas respostas são possíveis, mas tenho certeza de que nenhuma inclui a opção “agressão aos manifestantes pela Polícia Militar”. É de estarrecer, mas foi isso o que aconteceu sob o olhar de Serra. Prevaleceu a truculência ao diálogo.
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Se o governador acha injusta a reivindicação, se discorda da greve, se tem argumentos para apresentar, que recebesse os representantes e os demovesse da paralisação. Ou que chegasse a um acordo por reajuste menor. Um governante, qualquer que seja o cargo que ocupa, deve ter condições de dialogar com a população, com os funcionários públicos, com os educadores (!) e com os opositores. É tarefa própria do político.
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Mas Serra se coloca na condição de inacessível e autoriza uma ação da PM extremamente despropositada, autoritária e repressiva, com contornos do regime militar. Desde quando liberdade de expressão é motivo para apanhar da polícia? Ora, quem deseja ser presidente não pode achar que a melhor forma de lidar com 60 mil professores protestando é fingir que a greve não existe. Pior: chamar a greve de política é dar de ombros à dura realidade do professor, que todos os dias batalha para conseguir dar conta da missão que é educar.
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O comportamento do governador é reincidente. Em 2008, durante a greve da Polícia Civil, recusou-se a dialogar com a categoria e empurrou a PM para o confronto com os policiais civis nas cercanias do Palácio do Governo do Estado! Atuou no limite da irresponsabilidade ao permitir que suas duas polícias se digladiassem em praça pública.
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No entanto, além da inabilidade para negociar, a dificuldade de Serra tem uma razão oculta. Se receber os professores, terá que admitir que, ano a ano, diminui o Orçamento da Educação — de 16% em 2002, foram apenas 13,8% em 2008. Terá que reconhecer que fragmentou o setor em três secretarias, ao invés de fortalecer a Educação de forma unificada. E, por trás dessas ações, esconde-se a inexistência de uma política planejada à Educação.
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Há duas maneiras básicas de melhorar o sistema educacional. Investir em infraestrutura — novas escolas, bibliotecas, material escolar, uniformes, computadores. E, certamente mais importante, aplicar verbas para melhorar a qualidade — atualização do conteúdo letivo, qualificação dos professores e incremento salarial. A chave está em atuar nas duas frentes de forma complementar.
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Foi o que fez o PT, por exemplo, na gestão da prefeita Marta Suplicy em São Paulo, criando o CEU (Centro de Educacional Unificado). Os CEUs permitiram trazer para o interior das escolas esporte, lazer e cultura, integrando-os aos processos educativos. E transformou a dura realidade das periferias ao legar às comunidades um espaço de vivência nos finais de semana, ou seja, foi também um programa de inclusão social.
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O Governo Lula também atuou nas duas frentes, ao criar o Pró-Uni e abrir 596 mil bolsas, ao construir 12 novas universidades e 79 escolas técnicas, mas igualmente ao fixar o piso salarial do professor em R$ 950. É esse o tipo de comparação que o Brasil deve fazer nas próximas eleições.
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José Dirceu, 64, é advogado e ex-ministro da Casa Civil
CATEGORIA "O" 2011

Quinta-feira, 27 de janeiro de 2011 - 11h03
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"Sem concurso"
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SP reinterpreta lei para manter professor temporário
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Às vésperas do início do ano letivo, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo suspendeu a chamada "quarentena" de 16 mil professores temporários, que haviam sido excluídos da sala de aula durante o ano de 2011. Para evitar a falta de professores, a pasta está dando uma nova interpretação a uma lei que rege o funcionalismo público. Os docentes, porém, não foram notificados da medida.
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Às vésperas do início do ano letivo, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo suspendeu a chamada "quarentena" de 16 mil professores temporários, que haviam sido excluídos da sala de aula durante o ano de 2011. Para evitar a falta de professores, a pasta está dando uma nova interpretação a uma lei que rege o funcionalismo público. Os docentes, porém, não foram notificados da medida.
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Aprovada na gestão do governador José Serra (PSDB) em 2009, a chamada lei da quarentena determina que funcionários sem concurso não podem ser contratados por dois anos seguidos pelo Estado, para não criar vínculo empregatício. Mas, como não há professores concursados em número suficiente para atender a demanda, a rede estadual depende em grande parte dos temporários.
Aprovada na gestão do governador José Serra (PSDB) em 2009, a chamada lei da quarentena determina que funcionários sem concurso não podem ser contratados por dois anos seguidos pelo Estado, para não criar vínculo empregatício. Mas, como não há professores concursados em número suficiente para atender a demanda, a rede estadual depende em grande parte dos temporários.
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A Secretaria da Educação informou que, por orientação de sua assessoria jurídica, interpretou a lei de forma que a quarentena só passará a valer em 2012. Para evitar o problema de falta de professores dentro de um ano, a pasta informou também que propôs uma alteração na lei. O texto da emenda está em trâmite na Assembleia Legislativa desde o fim de 2010, mas não foi votado a tempo de entrar em vigor antes do início deste ano letivo - os deputados só voltam do recesso no dia 1.º de fevereiro.
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No projeto, a secretaria admite ter detectado que a lei provocou "problemas" na rede.Justiça A Secretaria Estadual de Educação enfrenta também problemas com a efetivação dos 9 mil docentes aprovados no último concurso público. A nomeação está suspensa por uma liminar concedida ao Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), já que o governo teria descumprido uma parte do edital. A secretaria diz que só vai se manifestar sobre o tema após decisão final do juiz.
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Alguém aí viu os resultados do SARESP???
A avaliação escolar do Estado de São Paulo tem causado certa polêmica ultimamente. Segundo os índices mais recentes, constatamos declínio no resultado de alguns setores essenciais da educação básica, como por exemplo, na "Matemática" (SARESP, 2009). Mas disso só ficamos sabendo através da manifestação de alguns setores da imprensa, tanto oficial como alternativa. E diga-se de passagem: polêmico porque, como resposta-relâmpago e desesperada, resolveram lá dos gabinetes da Secretaria da Educação, relacionar o problema à "péssima competência dos professores de matemática". Na época lembrei de quando FHC, para justificar a urgência da nova lógica nos números da Previdência e dos índices recordes da longevidade dos brasileiros velhos, nos chamou a todos de "vagabundos".
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Neste ano de 2010, quando começaram os trabalhos preparatórios para o SARESP lá na escola que eu leciono, encontrei um livro de resultados anteriores e o folheei percebendo o que não é novidade a nenhum profissional da educação: "evoluções tão mínimas, que nos fazem pensar no ridículo avanço que, quando propagam, parecem vitórias sobre-humanas destes governos". O que vemos, segundo estes dados, é qualidade sempre superior na maior parte das escolas municipais independentes do governo do estado, ou mesmo, em disparada, o montante das escolas federais.
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Vendo aquele livro oficial tão à mão, acreditei que seria muito simples conferir os dados por meio da internet, seja no site da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, ou, talvez, críticas espalhadas, que certamente - acreditava eu -, não seria problema algum encontrar. Um engano! Como é difícil verificar estes dados... às vezes abrem gráficos ilegíveis na internet, a maioria, de blogs de um ou outro interessado. Na do site oficial do Estado, o que vemos é uma série de arquivos PDF (todos particionados para dificultar a consulta), e ainda, apenas de alguns anos: 2003, 2004, 2005, sem dizer que alguns nem sequer abrem. Que descaso!!... Mas os resultados veiculados pelo horário eleitoral, estes sim... estão na ponta da língua da classe política... Falam da educação como se todos tivessem respostas, mas "nunca na história deste país", alguém teve a preocupação de procurar saber o que NÓS, PROFESSORES, sabemos ou fazemos para formar nossos jovens na escola sucateada que legaram para nós. Será que não percebem que somos nós os especialistas da educação?
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No final de julho de 2010, como já mencionei, houve uma reunião preparatória do SARESP entre coordenação e professores na escola. Passaram um vídeo difícil de engolir pelo tanto blá-blá-blá que escutávamos. No vídeo disseram uma coisa espantosa: "...que a partir de agora o SARESP não avaliaria mais as redações dos alunos como era feita anteriormente. Que os estudantes apenas seriam avaliados por questões e respostas alternativas... blá blá...". Após aquele momento tão esclarecedor - especialmente por este trecho -, começou um debate entre os professores. Então, um de nós disse: "Mas por que não avaliar a redação? É a melhor forma de sabermos o nível dos alunos...". Logo respondi em voz alta pra todo mundo ouvir: "Porque eles querem mascarar os índices". Apesar de todo debate, a idéia era nos instruir para melhorar nossa atuação com o fim de melhorar os dados.
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Neste 3º bimestre, sem condições de ministrar aulas de computação (porque os computadores simplesmente não estão funcionando na escola desde 2009), desenvolvi um trabalho diferenciado com temas transversais, a saber: "Planejamento Faminilar", "Cidadania" e "Drogas". Foram encontros semanais, em roda, sentados, às vezes ao ar livre, às vezes no pátio. Cada um dos presentes falava de suas experiências e iam ouvindo minha palestra. Foi muito bom, porque na descontração, pude avaliá-los de maneira diferente. Então, ao término do primeiro mês, resolvi fazer uma atividade em sala a partir dos temas trabalhados. Ofereci material de orientação a se escolher dentre os três temas, pedindo uma expressão escrita e outra desenhada sobre o tema escolhido por cada um. Só para começar, 90% dos alunos escolheram o tema "Drogas", para se ver aí o quanto isso está presente na vida deles. Cidadania??? a última opção...
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Das redações, nem sei o que dizer... Estudantes que já estão na escola há pelo menos 8 anos, nem sequer sabem criar uma história. Não sabem regras básicas como parágrafo, pontuação, tempo de oração etc. A maioria não sabe escrever corretamente, e não se trata de uma ou outra palavra, mas sim de 3 a 4 por linha. Salvo um ou dois alunos de cada classe, os erros e a superficialidade nos dão uma imensa sensação de revolta. Se os resultados de Língua Portuguesa estão evoluindo no SARESP, como explicar tamanha disparidade? Mas acredito que nosso governo tucano do Estado, e todos seus técnicos hiper-burocratas, ainda vão mais longe: se esforçam em demonstrar melhores resultados para inglês ver. Ora, um aluno pode não saber escrever corretamente, mas depois de 8 anos de escola, bem ou mal, sabem ler o suficiente para responder uma alternativa e dar vários chutes.
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Será que vão lançar uma nova caça às bruxas??? Os professores de Português são também tão incompetentes assim??? com toda aquela carga horária que não perde pra nenhuma outra??? Sabemos que não se trata disso. Os problemas são vários, mas o principal de todos, é a incompetência destes últimos governos, que continuam trabalhando para tanger bois eleitores, como pode ser visto ao se entrar naquele bairro. Imagina que um candidato a deputado "federal", aqui da região, foi visto na feira fritando pastel e distribuindo... Dá pra acreditar nisso??? Mas ai se vissem as inúmeras plaquinhas... Espalhadas de tal maneira nas ruas, que mal conseguimos andar. Lamentável!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Educação Paulista - Escola em Tempo Integral na era da tecnologia... só que é o seguinte: "sem computadores"

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Ministrei aulas de Informática para jovens do Fundamental II por dois anos em escolas da Prefeitura de São Vicente-SP. Foi uma experiência muito gratificante, pois com a liberdade de desenvolver o programa, pude levar informações importantes aos estudantes. E aquela tal interdisciplinaridade, dita por muitas autoridades da educação, presente inclusive nos PCN's e ensinada, mesmo que teoricamente, nas faculdades de Licenciatura, que, embora quase nunca se consiga efetivar, ali consegui concretizar e observar amplas possibilidades.
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Como a única proposta de orientação daquela prefeitura era ensinar especialmente os 3 programas básicos do Office (no caso, o BrOffice) - Word, Excel e Power Point + o Windows Explorer/Internet, percebi, ao fim daqueles anos, que tratei assuntos relevantes que em muito ultrapassava o meramente técnico.
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Foi possível adentrar, junto com os estudantes, assuntos integrados da atualidade: cidadania, história, sociologia, geografia, filosofia, matemática, raciocínio lógico, saúde, notícias da região e do mundo, artes, português, e claro, algumas habilidades técnicas.
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Foi realmente ótimo! todos gostaram, apesar de ser uma só aula por semana em período convencional. Da minha parte, um grande aprendizado, que por não estar preso a programas limitadores e difíceis de cumprir, quase sempre pela cobrança do tempo no próprio cumprimento dos programas comuns, possibilitou a mim elaborar material didático com relativa liberdade e, desta vez, baseado em observações feitas e adaptadas às carências das turmas daquela comunidade.
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Vencido o contrato junto à SEDUC de São Vicente, ao me ver atribuindo aulas de "Informática Educacional" em escola do Estado de São Paulo, também em São Vicente, desta vez com 2 aulas semanais e 9 turmas do ETI (Escola em Tempo Integral), acreditei que seria uma boa oportunidade para desenvolver meu próprio programa, e se pudesse, quem sabe integrar outras disciplinas através de outros professores da mesma escola. Seria tudo muito bom!
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No entanto, para minha decepção e dos alunos, apesar das promessas que chegam do topo da administração da Educação do Estado, que perpassam a Diretoria Regional, até o último culpado, que curiosamente é sempre a empresa de manutenção licitada (como também por um tempo o fora naquela prefeitura), a escola em que leciono Informática está, desde julho de 2009, com o espaço do laboratório ocioso, 13 máquinas desligadas, sem internet (em toda escola) e sem nenhuma previsão de ligar os equipamentos (visto que eu mesmo não tenho autorização para fazê-lo). E pelo que sei, "todas" as escolas estaduais da cidade encontram-se na mesma situação.
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O programa de escola integral é assim frustrante para as crianças, que chegam às 7 horas na escola e saem às 16, e que, por outro lado, adoram computadores. Que tristeza!...
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Então ficam aí se gabando o ex-governador e o secretário da educação do Estado pelas metas atingidas... Mas eu tenho, como professor da rede pública, motivos para desacreditar nos dados positivos que eles vivem esfregando nas nossas caras, porque o que realmente vemos, é uma situação ruim, frustrante, mal feita, tipo assim "pra inglês ver".
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O tempo que era reservado para estudo de Informática e Computação, é substituído pela nossa criatividade e experiência. Ainda bem que, pessoalmente, eu consigo levar alternativas que certamente servirão para a vida destes jovens cidadãos... Mas agora, a pergunta: "vê lá se alguém desta administração está preocupado com os meus esforços?".
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Visitem os blogs:
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http://campopacifico.blogspot.com/
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Paulo Sergio Teixeira
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Paulo Sergio Teixeira
domingo, 23 de maio de 2010
CONTAGEM REGRESSIVA: 95 dias sem salário!
[23/05/2010]
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Hoje faz 95 dias que não recebo meu salário de professor do Estado de São Paulo, categoria "O". Mas estou sobrevivendo, pelo menos, tem aparecido uns bicos aí pra ir fazendo. Ainda bem que minha mãe aposentada tá segurando as pontas e deixando eu pagar as despesas depois.
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Seria essa a solução econômica que Marx não viu? Para que não corramos o risco de mais um colapso nas contas do capitalismo, a receita é a seguinte: "Apertem o cinto bem apertado! Vou ali fazer um rodo-anel com seu dinheiro, depois a gente paga".
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O rodo-anel é solução, é investimento (apesar de todos os inúmeros pedágios que vão sendo construídos juntos, e que nos farão pagar mais caro pelo pão de cada dia).
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Mas não vejo erro na grande rodovia em si. Vejo erro é no investimento sempre superior sobre as estruturas em detrimento ao investimento humano. No meu entendimento, não há muito sentido investir tanto nas urgências estruurais ao mesmo tempo que se deixa o cidadão, que trabalha, paga seus impostos e elege seus representantes, numa condição humilhante de não conseguir nem sequer pagar seu aluguel, ou mesmo, encontrar oportunidades de trabalho.
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A vida é luta! Se engana que não reconhece isso... Mas a classe política deveria ter mais sesibilidade com seus eleitores, e tentar, através de melhor administração e menos propaganda, facilitar mais essa tanta tanta labuta, principalmente procurando gerar maiores e melhores oportunidades.
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Enquanto isso não acontece, vou indo eu no meu bloguinho, no cantinho da casa da minha mãe aposentada, e mergulhando de cabeça no luta do sindicato, Professor mereceria o respeito só pela sua condição de trabalho, pelos seus esforços e pela sua inata generosidade, não pelas vozes de revolta que nos incitam a vomitar.
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Paulo Sergio Teixeira [23/MAIO/2010]
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Eu professor OFA, categoria "O"... de "Otário"...
01 Abril 2010
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Em julho de 2009, devido ao término de um contrato de 2 anos como professor em uma prefeitura aqui da Baixada Santista, tive que procurar outro trabalho. Como já havia feito a inscrição no começo do ano para lecionar nas escolas do Estado de São Paulo como prof. eventual ou OFA, achei que tudo daria certo. No entanto, justamente naquele julho de 2009, o governador Serra mudou as regras que dizia o seguinte: "a partir de agora, toda a categoria de temporários que não havia dado aulas no Estado até agora, entrarão na categoria "L", e, portanto, se derem aula ainda este ano de 2009, não poderão lecionar pelos próximos 200 dias de ano letivo de 2010".
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Foi um banho de água fria, pois a única alternativa que possuía para pagar minhas contas em meio a esta instabilidade comum a toda classe, era justamente as aulas que eu poderia pegar no Estado. Mas o problema estava em sacrificar menos de 5 meses de trabalho em 2009, por um ano inteiro de 2010, sem a possibilidade de trabalhar nas escolas estaduais de São Paulo.
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Conversei com a família e resolvi não arriscar. Entreguei meu apartamento alugado e resolvi ir morar com minha mãe viúva e aposentada no ápice dos meus 37 anos de idade.
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Tudo Bem! Neste ano de 2010, após a provinha dos OFA's que eu fiz e me saí razoavelmente bem com 49 pontos, consegui entrar no processo de atribuição. No dia marcado, estava eu lá com mais uma centena de professores, mas para nossa surpresa, todas as vagas para professores de História, já haviam sido preenchidas pelos efetivos, não sobrando mais espaço para mim e para meus companheiros. Felizmente, havia um significativo saldo de aulas para "Informática Educacional", que justamente um antigo curso técnico que fiz, permitia preencher.
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Fui à escola, afastada 27km de minha residência e cerca de 32km do meu outro trabalho. Este outro trabalho era numa escola particular em Santos, onde teria que largar à 12h e estar na área continental de São Vicente, às 13h, caso eu quisesse continuar pagando minhas contas. Só que tive que optar, pois era impossível conciliar as duas. Pagava R$ 60,00 por semana a um moto-taxi para conseguir chegar no horário. Não teve jeito! Tive que largar a primeira, não compensava...
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O secretário da escola, advogado formado, e que ganha seus R$ 748,00 por mês para resolver de um tudo, passou as instruções. Juntei toda a papelada e fiz a perícia em tempo recorde em um hospital, também do Estado. Entreguei tudo em tempo.
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A coordenaçlão também foi muito importante, pois alertaram-me sobre a impossibilidade de tirar mais de duas abonadas durante todo o ano de 2010, e também, que não poderia tirar licença saúde, pois caso isso acontecesse, eu seria dispensado imediatamente. Uma colega disse o seguinte pra mim: "Paulo, se você amputar a perna, vem trabalhar com ela na mão, senão o Serra te manda embora". Fala a verdade... Isso é que é humor negro, né???
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Já com quase dois meses de trabalho em sala de aula (visto que a sala de informática da escola está com seus 13 computadores desligados e sem previsão de instalação), nosso secretário veio com nova informação: "Paulo, aquela perícia que você fez pelo hospital do Estado, não tem mais validade. Quer dizer: agora você terá que ir a uma clínica particular passar por outra perícia". Cheio de raiva, porque já via que naquele segundo mês não daria tempo para dar entrada nos papéis e, portanto, não receberia por mais um mês o salário desde o dia 18 de fevereiro, fui fazer a tal nova perícia em uma clínica da cidade.
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Chegando lá, a atendente cobrou seus R$ 20,00 e, mesmo que eu alegasse que era o contratante que deveria pagar, tive que desenbolsá-lo sem reclamar. Bom, a perícia, todo brasileiro já sabe como é, né??? O médico saca seu estetoscópio mirabolante, examina o peito com ele, pergunta se toma remédio, assina aqui e pode ir embora... R$ 20,00...
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Está muito difícil, nós somos muito desvalorizados, mas também, pensemos bem: que pai de aluno nos apoiaria por receber nossos mil e tantos reais pelo absurdo dos descasos, quando a maioria dos pais recebem seus R$ 500,00 por mês. Para eles, nós reclamamos demais...
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Parabéns a todos estes atores que não administram direito nosso trabalho e nossas contas, ganham eleições e julgam-se solucionadores de números; para eles, que se dane toda a humanidade... Assim que eu puder, mando a conta pra todos eles... "Vão pagar com juros... eu juro...".
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Paulo Sergio Teixeira [01/abr/2010]
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